sábado, 5 de março de 2011

A marca da verdadeira emoção

                     A MARCA DA VERDADEIRA EMOÇÃO

    Não existe dia certo  para  acreditar  que  cada  realidade  vivida,
sentida é sempre o recomeço de grandes momentos onde  somos  capazes  de
nos entregar, esquecer o tempo, esquecer os problemas do mundo e  sentir
no coração o ritmo que nos enlouquece, o frio que sobe no  peito  e  aos
poucos vai esquentando, aquecendo todo aquele momento.
    Nós somos capazes de nos permitir acreditar o quanto é bom viver.
    O calor dos seus abraços me envolvem e me fazem sentir  que  carrego
dentro do peito muito amor, capaz de envolvê-lo com eterna ternura  onde
todas as emoções não são apenas vividas mas  também  sentidas  da  forma
mais límpida e sincera.
    A cada reencontro nossos olhares se encontram e são capazes de dizer
muito mais que palavras, porque o beijo simboliza a comunicação de viver
intensamente novos momentos, novas emoções, marcando com  muita  ternura
uma cumplicidade eterna.
    Nunca perca a fé na humanidade, pois ela é como um oceano. Só porque
existem algumas gotas de água suja nele, não quer dizer que  ele  esteja
sujo por completo.
    Um viajante ia caminhando em solo distante, as margens de um  grande
lago de águas cristalinas.
    Seu destino era a outra margem.
    Suspirou profundamente enquanto tentava fixar o olhar no  horizonte.
A voz de um homem coberto de idade, um  barqueiro,  quebrou  o  silêncio
momentâneo, oferecendo-se para transportá-lo.
    O pequeno barco envelhecido, no qual a  travessia  seria  realizada,
era provido de dois remos de madeira de carvalho.
    Logo seus olhos perceberam o que pareciam ser letras em cada remo.
    Ao colocar os pés empoeirados  dentro  do  barco,  o  viajante  pode
observar que se tratava de duas palavras, num deles estava  entalhada  a
palavra ACREDITAR e no outro AGIR.
    Não podendo conter a  curiosidade,  o  viajante  perguntou  a  razão
daqueles nomes originais dados aos remos.
    O barqueiro respondeu pegando o remo chamado ACREDITAR e remando com
toda força. O barco, então, começou a dar voltas sem sair  do  lugar  em
que estava.
    Em seguida, pegou o remo AGIR e remou com todo  vigor.  Novamente  o
barco girou em sentido oposto, sem ir adiante.
    Finalmente, o velho barqueiro, segurando os dois  remos,  remou  com
eles simultaneamente e o barco, impulsionado por ambos os lados, navegou
através das águas do lago chegando ao seu destino, a outra margem.
    Então  o  barqueiro  disse  ao  viajante:  -  Esse  porto  se  chama
autoconfiança. Simultaneamente é preciso ACREDITAR e  também  AGIR  para
que possamos alcançá-la!

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