segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

A loja de cds

    A loja de cds:

    Era uma vez um garoto que nasceu com uma doença que não tinha cura.
Tinha 17 anos e podia morrer a qualquer momento. Sempre viveu na casa de
seus pais, sob o cuidado constante de sua mãe. Um dia decidiu sair
sozinho e, com a permissão da mãe, caminhou por sua quadra, olhando as
vitrines e as pessoas que passavam. Ao passar por uma loja de discos,
notou a presença de uma garota, mais ou menos da sua idade, que parecia
ser feita de ternura e beleza. Foi amor a primeira vista.
   Abriu a porta e entrou sem olhar pra mais nada que não a sua amada.
Aproximou-se timidamente, chegou ao balcão onde ela estava. Quando o
viu, ela deu-lhe um sorriso e perguntou se podia ajudá-lo em alguma
coisa. Era o sorriso mais lindo que ele já havia visto, e a emoção foi
tão forte que ele mal conseguia dizer que queria comprar um Cd.
Pegou o primeiro que encontrou, sem nem olhar de quem era, e disse "Esse
aqui".
   "Quer que embrulhe para presente?" perguntou a garota sorrindo ainda
mais e ele só mexeu com a cabeça para dizer que sim. Ela saiu do balcão
e voltou, pouco depois com um cd muito bem imbrulhado.
Ele pegou o pacote e saiu, louco de vontade de ficar por ali, admirando
aquela figura divina. Daquele dia em diante, todas as tardes voltava a
loja de discos, e comprava um cd qualquer.
Todas as vezes a garota deixava o balcão e voltava com um embrulho cada
vez mais bem feito, que  ele guardava no closet, sem nem abrir.
   Ele estava apaixonado, mas tinha medo da reação dela, e assim, por
mais que ela sempre o recebesse com um sorriso doce, não tinha coragem
para convidálapara sair e conversar. Comentou sobre isso com sua mãe e
ela o incentivou, muito, a chamá-la  para sair.
   Um dia, ele se encheu de coragem e foi para a loja. Como todos os
dias comprou outro Cd e, como sempre ela foi embrulhá-lo.
   Quando ela não tava vendo, escondeu um papel com seu nome e telefone
no balcão e saiu da loja correndo. No dia seguinte o telefone tocou e a
mãe do jovem atendeu. Era a garota perguntando por ele. A mãe
desconsolada, nem perguntou quem era, começou a chorar e disse: "Então,
você não sabe? Faleceu essa manhã". Mais tarde, a mãe entrou no quarto
do filho, para olhar suas roupas e ficou muito surpresa com a quantidade
de Cds, todos embrulhados. Ficou curiosa e e decidiu abrir um deles. Ao
fazê-lo, viu cair um pequeno pedaço de papel, onde estava escrito: "Você
é muito simpático, não quer me convidar para sair? "Eu adoraria".
Emocionada, a mãe abriu outro Cd e dele também caiu um papel que dizia o
mesmo, e assim quantos ela abria trazia uma mensagem de carinho e a
esperança de conhecer aquele rapaz. Assim é a vida, não espere demais
para dizer a alguém especial aquilo que você sente.
    Diga-o já, amanhã pode ser muito tarde.
   Esta mensagem é para dizer que você é muito especial, então, faz o
mesmo que eu e manda esta mensagem AGORA, de imediato, não daqui a
pouco, para as pessoas de quem goste e estime.... Aproveita e fala,
escreve, telefona e diz o que ainda não foi dito.
   Não deixe para amanhã. Quem sabe não dê mais tempo.

A lógica de Einstein

A LÓGICA DE EINSTEIN




A Lógica de Einstein
















Duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era uma tarde nublada e fria, e as crianças brincavam despreocupadas.




De repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que se formou.




A outra, vendo seu amiguinho preso e se congelando, tirou um dos patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo por fim quebrá-lo e libertar
o amigo.





Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:









Como você conseguiu fazer isso?
É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!




Nesse instante, o gênio Albert Einstein que passava pelo local, comentou:












- Eu sei como ele conseguiu.







Todos perguntaram:
- Pode nos dizer como?







É simples - respondeu Einstein -não havia ninguém ao seu redor, para lhe dizer que não seria capaz.







'Deus nos fez perfeitos e não escolhe os capacitados,
capacita os escolhidos'.
Fazer ou não fazer algo, só depende de nossa vontade e perseverança. (Albert Einstein)






Conclusão :
Preocupe-se  com   sua reputação. Porque  a sua reputação é o que os outros pensam de você.
E o que os outros pensam, é problema deles.

A lista dos dez

A Lista Dos Dez

"Então Pedro, aproximando-se dele,  lhe  perguntou:  Senhor,
até quantas vezes pecará meu irmão contra mim, e eu  hei  de
perdoar? Até sete" (Mateus 18:21)?

Uma avó, celebrando suas Bodas de Ouro, contou o segredo  de
uma união longa e feliz. "No dia de meu casamento eu resolvi
fazer uma lista de dez defeitos de meu marido que eu, para o
bem de nosso  relacionamento,  perdoaria",  disse  ela.  Uma
convidada pediu-lhe que citasse algumas das falhas  que  ela
escolheu  perdoar.  A  avó  respondeu:  "Para  lhe  dizer  a
verdade, querida, eu nunca cheguei a listar  seus  defeitos.
Mas sempre que meu marido fazia alguma coisa que me  deixava
irada, eu dizia para mim mesma 'que sorte a dele  que  é  um
dos dez de minha lista'!

Que boa idéia para nós, cristãos, aplicarmos em  nossa  vida
espiritual.O Senhor nos mandou amar ao próximo  como  a  nós
mesmos e perdoar àqueles que nos ferem de alguma maneira.  E
ao ser perguntado, "quantas vezes?"  respondeu  que  deveria
ser  70  vezes  7,  número  sugerido  por  seus  discípulos.
Seguindo o exemplo da  avó  de  nossa  ilustração,  que  tal
fazermos uma lista de dez motivos para  perdoar  aos  nossos
irmãos, sem, contudo, preencher qualquer um deles?

Quando nos sentirmos atingidos por uma palavra desagradável,
coloquemo-la imediatamente na lista dos  dez  e,  por  estar
ali, declaremos o nosso perdão ao irmão. Se em  vez  de  uma
palavra má  o  problema  for  outro  qualquer,  tratemos  de
listá-lo entre os dez e, com paz  no  coração,  perdoemos  a
atitude que nos magoou.  No  final  do  dia,  não  estaremos
guardando ressentimentos, nem ódio, nem desejos de vingança,
mas a paz  que  só  o  Senhor  pode  nos  dar  e  a  alegria
característica daqueles que amam ao  Senhor  e  desejam  Lhe
fazer toda a vontade.

Quando a nossa "lista dos dez" estiver  em  pleno  vigor,  o
amor estará estampado em nosso peito,  o  brilho  de  Cristo
será percebido em qualquer situação  e  os  ofensores  serão
contagiados pela graça abundante de Deus em nossas vidas.

Comece agora mesmo a fazer a sua "lista dos dez".

A linha mágica

A LINHA MÁGICA

Era uma vez uma viúva que tinha um filho chamado Pedro. O menino era
forte e saudável, mas não gostava de ir a escola e passava o tempo todo
sonhando acordado.
- Pedro, com o que você está sonhando a uma hora destas? perguntava-lhe
a professora.
- Estava pensando no que serei quando crescer - respondia ele.
- Seja paciente. Há muito tempo para pensar nisso. Depois de crescido,
nem tudo é divertimento, sabe ? - dizia ela.
Mas Pedro tinha dificuldades para apreciar qualquer coisa que estivesse
fazendo no momento, e ansiava sempre pela próxima. No inverno, ansiava
pelo retorno do verão; e no verão, sonhava com passeios de esqui e
trenó, e com as fogueiras acesas durante o inverno.
Na escola, ansiava pelo fim do dia, quando poderia voltar para casa; e
nas noites de domingo, suspirava dizendo:
- Se as férias chegassem logo !
O que mais o entretinha era brincar com a amiga Lise. Era companheira
tão boa quanto qualquer menino, e a ansiedade de Pedro não a afetava,
ela não se ofendia.

- Quando crescer, vou casar-me com ela, dizia Pedro consigo mesmo.

Costumava perder-se em caminhadas pela floresta, sonhando com o futuro.
Às vezes, deitava-se ao sol sobre o chão macio, com as mãos postas sob
a cabeça, e ficava olhando o céu através das copas altas das árvores.

Uma tarde quente, quando estava quase caindo no sono, ouviu alguém
chamando por ele. Abriu os olhos e sentou-se. Viu uma mulher idosa em
pé a sua frente. Ela trazia na mão uma bola prateada, da qual pendia
uma linha de seda dourada.
- Olhe o que tenho aqui, Pedro - disse ela, oferecendo-lhe o objeto.
- O que é isso ? - perguntou, curioso, tocando a fina linha dourada.
- é a linha da sua vida - retrucou a mulher. - não toque nela e o tempo
passará normalmente. Mas se desejar que o tempo ande mais rápido, basta
dar um leve puxão na linha e uma hora passará como se fosse um segundo.
- Mas devo avisá-lo: uma vez que a linha tenha sido puxada, não poderá
ser colocada de volta dentro da bola. Ela desaparecerá como uma nuvem
de fumaça. A bola é sua. Mas se aceitar meu presente, não conte para
ninguém; senão, morrerá no mesmo dia. Agora diga, quer ficar com ela?

Pedro tomou-lhe das mãos o presente, satisfeito. Era exatamente o que
queria. Examinou-a. Era leve e sólida, feita de uma peca só. Havia
apenas um furo de onde saia a linha brilhante.

O menino colocou-a no bolso e foi correndo para casa. Lá chegando,
depois de certificar-se da ausência da mãe, examinou-a outra vez. A
linha parecia sair lentamente de dentro da bola, tão devagar que era
difícil perceber o movimento a olho nu. Sentiu vontade de dar-lhe um
rápido puxão, mas não teve coragem. Ainda não.

No dia seguinte na escola, Pedro imaginava o que fazer com sua linha
mágica.
A professora o repreendeu por não se concentrar nos deveres.
- Se ao menos, pensou ele, fosse a hora de ir para casa! Tateou a bola
prateada no bolso. Se desse apenas um pequeno puxão, logo o dia
chegaria ao fim. Cuidadosamente, pegou a linha e puxou. De repente, a
professora mandou que todos arrumassem suas coisas e fossem embora,
organizadamente.

Pedro ficou maravilhado. Correu sem parar até chegar em casa. Como a
vida seria fácil agora! Todos seus problemas haviam terminado. Dali em
diante, passou a puxar a linha, só um pouco, todos os dias.
Entretanto, logo apercebeu-se que era tolice puxar a linha apenas um
pouco todos os dias. Se desse um puxão mais forte, o período escolar
estaria concluído de uma vez. Ora, poderia aprender uma profissão e
casar-se com Lise.

Naquela noite, então, deu um forte puxão na linha, e acordou na manhã
seguinte como aprendiz de um carpinteiro da cidade. Pedro adorou sua
nova vida, subindo em telhados e andaimes, erguendo e colocando a
marteladas enormes vigas que ainda exalavam o perfume da floresta. Mas
às vezes, quando o dia do pagamento demorava a chegar, dava um pequeno
puxão na linha e logo a semana terminava, já era a noite de sexta-feira
e ele tinha dinheiro no bolso.

Lise também mudara-se para a cidade e morava com a tia, que lhe
ensinava os afazeres do lar. Pedro começou a ficar impaciente acerca do
dia em que se casariam. Era difícil viver tão perto e tão longe dela,
ao mesmo tempo.
Perguntou-lhe, então, quando poderiam se casar.
- No próximo ano - disse ela. - Eu já terei aprendido a ser uma boa
esposa.

Pedro tocou com os dedos a bola prateada no bolso.
- Ora, o tempo vai passar bem rápido - disse, com muita certeza.

Naquela noite, não conseguiu dormir. Passou o tempo todo agitado,
virando de um lado para outro na cama. Tirou a bola mágica que estava
debaixo do travesseiro. Hesitou um instante; logo a impaciência o
dominou, e ele puxou a linha dourada. Pela manhã, descobriu que o ano
já havia passado e que Lise concordara afinal com o casamento. Pedro
sentiu-se realmente feliz. Mas antes que o casamento pudesse realizar-se,
recebeu uma carta com aspecto de documento oficial. Abriu-a, trêmulo, e
leu a noticia de que deveria apresentar-se ao quartel do exército na
semana seguinte para servir por dois anos. Mostrou-a, desesperado, para
Lise.
- Ora - disse ela -, não ha o que temer, basta-nos esperar. Mas o tempo
passará rápido, você vai ver. Há tanto o que preparar para nossa vida a
dois !

Pedro sorriu com galhardia, mas sabia que dois anos durariam uma
eternidade para passar.
Quando já se acostumara a vida no quartel, entretanto, começou a achar
que não era tão ruim assim. Gostava de estar com os outros rapazes, e as
tarefas não eram tão árduas a principio. Lembrou-se da mulher
aconselhando-o a usar a linha mágica com sabedoria e evitou usá-la por
algum tempo. Mas logo tornou a sentir-se irrequieto. A vida no exército
o entediava com tarefas de rotina e rígida disciplina. Começou a puxar a
linha para acelerar o andamento da semana a fim de que chegasse logo o
domingo, ou o dia da sua folga.

E assim se passaram os dois anos, como se fosse um sonho. Terminado o
serviço militar, Pedro decidiu não mais puxar a linha, exceto por uma
necessidade absoluta.
Afinal, era a melhor época da sua vida, conforme todos lhe diziam. Não
queria que acabasse tão rápido assim. Mas ele deu um ou dois pequenos
puxões na linha, só para antecipar um pouco o dia do casamento. Tinha
muita vontade de contar para Lise seu segredo; mas sabia que se
contasse, morreria.

No dia do casamento, todos estavam felizes, inclusive Pedro. Ele mal
podia esperar para mostrar-lhe a casa que construíra para ela.

Durante a festa, lançou um rápido olhar para a mãe. Percebeu, pela
primeira vez, que o cabelo dela estava ficando grisalho. Envelhecera
rapidamente. Pedro sentiu uma pontada de culpa por ter puxado a linha
com tanta freqüência.

Dali em diante, seria muito mais parcimonioso com seu uso, e só a
puxaria se fosse estritamente necessário.

Alguns meses mais tarde, Lise anunciou que estava esperando um filho.
Pedro ficou entusiasmadíssimo, e mal podia esperar. Quando o bebê
nasceu, ele achou que não iria querer mais nada na vida. Mas sempre que
o bebê adoecia ou passava uma noite em claro chorando, ele puxava a
linha um pouquinho para que o bebê tornasse a ficar saudável e alegre.

Os tempos andavam difíceis. Os negócios iam mal e chegara ao poder um
governo que mantinha o povo sob forte arrocho e pesados impostos, e
não tolerava oposição. Quem quer que fosse tido como agitador era preso
sem julgamento, e um simples boato bastava para se condenar um homem.

Pedro sempre fora conhecido por dizer o que pensava, e logo foi preso e
jogado numa cadeia. Por sorte, trazia a bola mágica consigo e deu um
forte puxão na linha. As paredes da prisão se dissolveram diante dos
seus olhos e os inimigos foram arremessados à distância numa enorme
explosão. Era a guerra que se insinuava, mas que logo acabou, como uma
tempestade de verão, deixando o rastro de uma paz exaurida.

Pedro viu-se de volta ao lar com a família. Mas era agora um homem de
meia-idade. Durante algum tempo, a vida correu sem percalços, e Pedro
sentia-se relativamente satisfeito.

Um dia, olhou para a bola mágica e surpreendeu-se ao ver que a linha
passara da cor dourada para a prateada. Foi olhar-se no espelho. Seu
cabelo começava a ficar grisalho e seu rosto apresentava rugas onde
nem se podia imaginá-las.

Sentiu um medo súbito e decidiu usar a linha com mais cuidado ainda do
que antes.

Lise dera-lhe outros filhos e ele parecia feliz como chefe da família
que crescia. Seu modo imponente de ser fazia as pessoas pensarem que
ele era algum tipo de déspota benevolente.

Possuía um ar de autoridade como se tivesse nas mãos o destino de todos.

Mantinha a bola mágica bem escondida, resguardada dos olhos curiosos dos
filhos, sabendo que se alguém a descobrisse, seria fatal.

Cada vez tinha mais filhos, de modo que a casa foi ficando muito cheia
de gente. Precisava amplia-la, mas não contava com o dinheiro necessário
para a obra. Tinha outras preocupações, também. A mãe estava ficando
idosa e parecia mais cansada com o passar dos dias. não adiantava puxar
a linha da bola magica, pois isto só aceleraria a chegada da morte para
ela.

De repente, ela faleceu, e Pedro, parado diante do túmulo, pensou como a
vida passara tão rápido, mesmo sem fazer uso da linha mágica.

Uma noite, deitado na cama, sem conseguir dormir, pensando nas suas
preocupações, achou que a vida seria bem melhor se todos os filhos já
estivessem crescidos e com carreiras encaminhadas. Deu um fortíssimo
puxão na linha, e acordou no dia seguinte vendo que os filhos já não
estavam mais em casa, pois tinham arranjado empregos em diferentes
cantos do pais, e que ele e a mulher estavam sós.

Seu cabelo estava quase todo branco e doíam-lhe as costas e as pernas
quando subia uma escada ou os braços quando levantava uma viga mais
pesada.

Lise também envelhecera, e estava quase sempre doente. Ele não agüentava
vê-la sofrer, de tal forma que lançava mão da linha mágica cada vez mais
freqüentemente. Mas bastava ser resolvido um problema, e já outro surgia
em seu lugar.

Pensou que talvez a vida melhorasse se ele se aposentasse. Assim, não
teria que continuar subindo nos edifícios em obras, sujeito a lufadas de
vento, e poderia cuidar de Lise sempre que ela adoecesse. O problema era
a falta de dinheiro suficiente para sobreviver.

Pegou a bola mágica, então, e ficou olhando. Para seu espanto viu que a
linha não era mais prateada, mas cinza, e perdera o brilho. Decidiu ir
para a floresta dar um passeio e pensar melhor em tudo aquilo.

Já fazia muito tempo que não ia àquela parte da floresta. Os pequenos
arbustos haviam crescido, transformando-se em arvores frondosas, e foi
difícil encontrar o caminho que costumava percorrer. Acabou chegando a
um banco no meio de uma clareira.

Sentou-se para descansar e caiu em sono leve. Foi despertado por uma
voz que chamava-o pelo nome:
"Pedro ! Pedro !" Abriu os olhos e viu a mulher que encontrara havia
tantos anos e que lhe dera a bola prateada com a linha dourada mágica.
Aparentava a mesma idade que tinha no dia em questão, exatamente igual.

Ela sorriu para ele. - E então, Pedro, sua vida foi boa ? - perguntou.
- Não estou bem certo - disse ele. - Sua bola mágica é maravilhosa.
Jamais tive que suportar qualquer sofrimento ou esperar por qualquer
coisa em minha vida. Mas tudo foi tão rápido. Sinto como se não tivesse
tido tempo de apreender tudo que se passou comigo; nem as coisas boas,
nem as ruins. E agora falta tão pouco tempo ! Não ouso mais puxar a
linha, pois isto só anteciparia minha morte. Acho que seu presente não
me trouxe sorte.
- Mas que falta de gratidão ! - disse a mulher - Como você gostaria que
as coisas fossem diferentes ?
- Talvez se você tivesse me dado uma outra bola, que eu pudesse puxar a
linha para fora e para dentro também. Talvez, então, eu pudesse reviver
as coisas ruins.

A mulher riu-se. - Está pedindo muito ! Você acha que Deus nos permite
viver nossas vidas mais de uma vez ? Mas posso conceder-lhe um último
desejo, seu tolo exigente.
- Qual ? - perguntou ele.
- Escolha - disse ela. Pedro pensou bastante.

Depois de um bom tempo, disse:
- Eu gostaria de tornar a viver minha vida, como se fosse a primeira vez,
mas sem sua bola mágica. Assim poderei experimentar as coisas ruins da
mesma forma que as boas sem encurtar sua duração, e pelo menos minha
vida não passara tão rápido e não perderão sentido como um devaneio.
- Assim seja - disse a mulher. - Devolva-me a bola.

Ela esticou a mão e Pedro entregou-lhe a bola prateada. Em seguida, ele
se recostou e fechou os olhos, exausto. Quando acordou, estava na cama.
Sua jovem mãe se debruçava sobre ele, tentando acorda-lo carinhosamente.
- Acorde, Pedro. Não vá chegar atrasado na escola. Você estava dormindo
como uma pedra !

Ele olhou para ela, surpreso e aliviado.
- Tive um sonho horrível, mãe. Sonhei que estava velho e doente e que
minha vida passara como num piscar de olhos sem que eu sequer tivesse
algo para contar. Nem ao menos algumas lembranças.

A mãe riu-se e fez que não com a cabeça.
- Isso nunca vai acontecer disse ela. As lembranças são algo que todos
temos, mesmo quando velhos. Agora, ande logo, vá se vestir. A Lise esta
esperando por você, não deixe que se atrase por sua causa.

A caminho da escola em companhia da amiga, ele observou que estavam em
pleno verão e que fazia uma linda manhã, uma daquelas em que era ótimo
estar vivendo. Em poucos minutos, estariam encontrando os amigos e
colegas, e mesmo a perspectiva de enfrentar algumas aulas não parecia
tão ruim assim. Na verdade, ele mal podia esperar.

A linguiça

A LINGÜIÇA:
Arnaldo Jabor

À medida que envelheço... e convivo com outras mulheres... valorizo mais ainda as que estão acima dos 30.
Elas não se importam com o que você pensa... mas se dispõem de coração... se você tiver a intenção de conversar.
Se ela não quer assistir ao jogo de futebol na tv... não fica à sua volta resmungando... pirraçando... vai fazer alguma coisa que queira
fazer...
E geralmente é alguma coisa bem mais interessante.
Ela se conhece o suficiente para saber quem é... o que quer... e quem quer.
Ela definitivamente não fica com quem não confia.
Mulheres se tornam psicanalistas quando envelhecem.
Você nunca precisa confessar seus pecados... elas sempre sabem..
Ficam lindas quando usam batom vermelho.
O mesmo não acontece com mulheres mais jovens...
Por que será, heim ???
Mulheres mais velhas são diretas e honestas.
Elas te dirão na cara. se você for um idiota... caso esteja agindo como um!
Você nunca precisa se preocupar onde se encaixa na vida dela.
Basta agir como homem... e o resto... deixe que ela faça...
Sim... nós admiramos as mulheres com mais de 30 anos!
Infelizmente isto não é recíproco... pois para cada mulher com mais de 30 anos... estonteante... bonita... bem apanhada... sexy... e bem
resolvida... existe um homem com mais de 30... careca... pançudo em bermudões amarelos... bancando o bobo para uma garota de 19 anos...
Senhoras... eu peço desculpas por eles: porque não sabem o que fazem !
Para todos os homens que dizem: Porque comprar a vaca... se você pode beber o leite de graça? aqui está a novidade para vocês: hoje
em dia 80% das mulheres são contra o casamento... e sabem por quê?
Porque as mulheres perceberam.... que não vale a pena comprar um porco inteiro... só para ter uma lingüiça! ............................
Nada mais justo!

A língua

A LÍNGUA:

Por volta do ano2 mil antes de Cristo, um mercador grego rico queria dar
um banquete com comidas especiais. Chamou seu escravo e ordenou-lhe que
fosse ao mercado comprar a melhor iguaria. O escravo voltou com um belo
prato coberto com um fino pano. O mercador revolveu o pano e assustado
disse:
-- Língua, este é o prato mais delicioso?
O escravo sem levantar a cabeça respondeu:
-- A língua é o prato mais delicioso sim senhor. É com a língua que
você pede água, diz mamãe, faz amizades, conhece pessoas, distribui os
seus bens, perdoa. É com a língua que você conquista, reune as pessoas.
Sim, é com a língua que você diz: Meu Deus... se comunica, ora, conta
histórias. É com a língua que você faz negócios, e diz eu te amo.
O mercador não muito convencido, quis testar a sabedoria do seu
escravo, e enviou-o novamente ao mercado, ordenando-lhe que trouxesse o
pior dos alimentos. Voltou o escravo com um lindo prato coberto de fino
tecido, que o mercador retirou ansioso para conhecer o alimento mais
repugnante.
-- Língua outra vez? Disse o mercador espantado.
-- Sim, língua. Diz o escravo agora mais altivo.
-- É com a língua que você condena, separa, provoca intrigas, e ciúmes.
É com a língua que você blasfema e manda para o inferno. Sim, é com a
língua que você expulsa, que você isola, que você engana o irmão, que
você responde para a mãe e xinga o pai. A língua declara a guerra, é com
ela que você pronuncia a sentença de morte. Não há nada pior que a
língua, e não há nada melhor que a língua. Depende do uso que você faz
dela.

A língua é

A Língua é:

Não obstante pequena e leve, a língua  é, indubitavelmente, um dos fatores
determinantes do destino das criaturas,



 Ponderada – favorece o juízo.

 Leviana – descortina a imprudência.

 Alegre – espalha otimismo.

 Triste – semeia desânimo.

 Generosa – abre caminho à elevação.

 Maledicente – cava  despenhadeiros.

 Gentil – provoca reconhecimento.

 Atrevida – traz a perturbação.

 Serena – produz calma.

 Fervorosa – impõe a confiança.

 Descrente – invoca a frieza.

 Bondosa – ajuda sempre.

 Cruel  - fere implacável.

 Sábia – ensina .

 Ignorante – complica.

 Nobre – tece o respeito.

 Sarcástica – improvisa o desprezo.

 Educada – auxilia a todos.

 Inconsciente – gera amargura.



Por isso mesmo, exorta Jesus: - “Não procures o arqueiro nos olhos do teu
irmão, quando trazes uma trave nos teus”.



A língua é bússola de nossa alma, enquanto nos demoramos na Terra.
Conduzamo-la na romagem do mundo para a orientação do Senhor, porque, em
verdade, ela é a força que abre as portas do nosso coração às fontes
luminosas da vida ou às correntes escuras da morte.

A lição

A LIÇÃO
Éramos a única família no restaurante com uma criança.
Eu coloquei Daniel numa cadeira para crianças e notei que todos estavam
tranqüilos, comendo e conversando.
De repente, Daniel gritou animado, dizendo: "Olá, amigo!", batendo na mesa
com suas mãozinhas gordas.
Seus olhos estavam bem abertos pela admiração e sua boca mostrava a falta
de dentes.
Com muita satisfação, ele ria, se retorcendo.
Eu olhei em volta e vi a razão de seu contentamento.
Era um homem andrajoso, com um casaco jogado nos ombros, sujo, engordurado e rasgado.
Suas calças eram trapos com as costuras abertas até a metade, e seus dedos
apareciam através do que foram, um dia, os sapatos.
Sua camisa estava suja e seu cabelo não havia sido  penteado por muito tempo.
Seu nariz tinha tantas veias que parecia um mapa.
Estávamos um pouco longe dele para sentir seu cheiro, mas asseguro que cheirava mal.
Suas mãos começaram a se mexer para saudar.
"Olá, neném. Como está você?", disse o homem a Daniel.
Minha esposa e eu nos olhamos: "Que faremos?".
Daniel continuou rindo e respondeu, "Olá, olá, amigo".
Todos no restaurante nos olharam e logo se viraram para o mendigo.
O velho sujo estava incomodando nosso lindo filho.
Trouxeram a comida e o homem começou a falar com o nosso filho como um bebê.
Ninguém acreditava que o que o homem estava fazendo era simpático.
Obviamente, ele estava bêbado.
Minha esposa e eu estávamos envergonhados.
Comemos em silêncio; menos Daniel que estava superinquieto e mostrando todo o
seu repertório ao desconhecido, a quem conquistava com suas criancices.
Finalmente, terminamos de comer e nos dirigimos à porta.
Minha esposa foi pagar a conta  e eu lhe disse que nos encontraríamos no estacionamento.
O velho se encontrava muito perto da porta de saída.
"Deus meu, ajuda-me a sair daqui antes que este louco fale com Daniel",
disse orando, enquanto caminhava perto do homem.
Estufei um pouco o peito, tratando de sair sem respirar nem um pouco do ar que ele pudesse estar exalando. Enquanto
eu fazia isto, Daniel se voltou rapidamente na direção onde estava o velho e estendeu seus braços na posição de "carrega-me".
Antes que eu pudesse impedir, Daniel se jogou dos meus braços para os braços do homem.
Rapidamente, o velho fedorento e o menino consumaram sua relação de amor.
Daniel, num ato de total confiança, amor e submissão, recostou sua cabeça no ombro do desconhecido.
O homem fechou os olhos e pude ver lágrimas correndo por sua face.
Suas velhas e maltratadas mãos, cheias de cicatrizes, dor e trabalho duro, suave, muito suavemente, acariciavam as costas de Daniel.
Nunca dois seres  haviam se amado tão profundamente em tão pouco tempo.
Eu me detive, aterrado. O velho homem, com Daniel em seus braços, por
um momento abriu seus olhos e olhando diretamente nos meus, me disse com voz forte e segura: "Cuide deste menino".
De alguma maneira, com um imenso nó na garganta, eu respondi: "Assim o farei.
Ele afastou Daniel de seu peito, lentamente, como se sentisse uma dor.
Peguei meu filho e o velho homem me disse: "Deus o abençoe, senhor. Você me deu um presente maravilhoso".
Não pude dizer mais que um entrecortado "obrigado".
Com Daniel nos meus braços, caminhei rapidamente até o carro.
Minha esposa perguntava por que eu estava chorando e segurando Daniel tão fortemente, e por que estava dizendo: "Deus meu, Deus meu, me perdoe".
Eu acabava de presenciar o amor de Cristo através da inocência de um pequeno menino que não viu pecado, que não fez nenhum juízo; um menino que viu uma alma e uns
adultos que viram um montão de roupa  suja.
Eu fui um cristão cego carregando um menino que não o era.
Eu senti que Deus estava me perguntando: "Estás disposto a dividir seu filho por um momento?", quando Ele compartilhou Seu Filho por toda a eternidade.
O velho andrajoso, inconscientemente, me recordou: Eu asseguro que aquele que não aceite o reino de Deus como um menino, não entrará nele."

Apenas repita esta frase e verá
como Deus se move: "Senhor Jesus Cristo, te amo e te necessito, entre
em meu coração, por favor".

A lição dos três leões

A LIÇÃO DOS TRÊS LEÕES

A filha chegou chateada em casa e contou para a mãe que corria o risco de perder seu cargo para outra pessoa. Por isso, sua empresa tinha feito um desafio.
Quem tivesse melhor desempenho ficaria com o cargo.
A mãe, muito sábia, abraçou a filha e disse que contaria uma pequena história para ela. A jovem nada entendeu, e nervosa, disse:
- Estou com um grande problema e a senhora quer me contar uma historinha?
A mãe fez de conta que não ouviu e começou a história:
?Havia três leões numa floresta. Um dia o macaco, representante eleito dos animais, fez uma reunião com toda a bicharada. O assunto era: qual dos três
leões
seria o Rei da Floresta.
Os três leões, muito amigos, souberam da reunião e concordaram:
- É verdade, a preocupação da bicharada faz sentido, uma floresta não pode ter três reis, precisamos saber qual de nós será o escolhido.
De novo, todos os animais se reuniram para tentar resolver o problema. Finalmente chegaram a uma conclusão.
O macaco, então, foi falar com os três leões:
- Bem, senhores leões, encontramos uma solução desafiadora para o problema. A solução está na Montanha Difícil.
Os leões pareciam não entender, mas sabiam que a Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O macaco explicou:
- Decidimos que vocês três deverão escalar a Montanha Difícil. O que atingir o pico primeiro será consagrado o rei dos reis.
O desafio foi aceito.
Os três leões tentaram, se esforçaram até não se aguentarem ....mas nenhum conseguiu chegar ao topo da montanha.
Todos os animais ficaram preocupados com o que poderia acontecer.
De repente, uma águia muito sábia, a mais velha de todas, disse:
- Eu sei quem deve ser o rei!
Todos os animais se voltaram para a águia, que explicou:
- É simples, os três leões voltaram fracassados e eu escutei o que cada um disse para a montanha. O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu! O
segundo
leão também disse: - Montanha, você me venceu!
Mas o terceiro leão disse: - Montanha, você me venceu, por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
A águia, então, concluiu:
- A diferença entre eles é que, o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota. E quem pensa assim é maior que seu problema: É rei de si
mesmo.

LIÇÃO DE VIDA:
Você é maior que todos os seus problemas. Seus problemas já chegaram ao limite máximo. Mas você continua crescendo !!!

A lição do rio

A LIÇÃO DO RIO


 O rio corre sozinho, vai seguindo seu caminho. Não necessita ser empurrado. Pára um pouquinho no remanso. Apressa-se nas cachoeiras. Desliza de mansinho nas baixadas.
Precipita-se nas cascatas. Mas, no meio de tudo isso vai seguindo seu caminho. Sabe que há um ponto de chegada. Sabe que seu destino é para a frente. O rio não sabe
recuar. Seu caminho é seguir em frente. É vitorioso, abraçando outros rios, vai chegando no mar. O mar é sua realização. É chegar ao ponto final. É ter feito a caminhada.
É ter realizado totalmente seu destino. A vida da gente deve ser levada do jeito do rio. Deixar que corra como deve correr. Sem apressar e sem represar. Sem ter
medo da calmaria e sem evitar as cachoeiras. Correr do jeito do rio, na liberdade do leito da vida, sabendo que há um ponto de chegada. A vida é como o rio. Por
que apressar? Por que correr se não há necessidade? Por que empurrar a vida? Por que chegar antes de se partir? Toda natureza não tem pressa. Vai seguindo seu caminho.
Assim também é a árvore, assim são os animais. Tudo o que é apressado perde o gosto e o sentido. A fruta forçada a amadurecer antes do tempo perde o gosto. Tudo
tem seu ritmo. Tudo tem seu tempo. E então, por que apressar a vida da gente? Desejo ser um rio. Livre dos empurrões dos outros e dos meus próprios. Livre da poluição
alheias e das minhas. Rio original, limpo e livre. Rio que escolheu seu próprio caminho. Rio que sabe que tem um ponto de chegada. Sabe que o tempo não interessa.
Não interessa ter nascido a mil ou a um quilômetro do mar. Importante é chegar ao mar. Importante é dizer "cheguei". E porque cheguei, estou realizado. A gente deveria
dizer: não apresse o rio, ele anda sozinho. Assim deve-se dizer a si mesmo e aos outros: não apresse a vida, ela anda sozinha. Deixe-a seguir seu caminho normal.
Interessa saber que há um ponto de chegada e saber que se vai chegar lá.
 É bom viver do jeito do rio!
 "Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da
semente."

A lição do piano

A LIÇÃO DO PIANO
Desejando estimular o progresso de seu filho Eduardo, de 6 anos, ao piano, Joana, o levou ao concerto de um grande pianista. Depois de se sentarem, Joana
viu uma amiga na platéia e foi conversar com ela. Quando Eduardo se viu sozinho, livre para ir onde quisesse, não perdeu tempo. Levantou-se e começou a
descobrir outros lugares dentro daquele grande teatro. Só parou, quando encontrou uma porta onde estava escrito: ?PROIBIDA A ENTRADA".
Quando as luzes abaixaram e o concerto estava prestes a começar, Joana voltou ao seu lugar e descobriu que Eduardo tinha sumido. Mas, antes que saísse
á procura do filho, as cortinas do teatro se abriram e as luzes caíram sobre um impressionante piano no centro do palco.
De preocupada, Joana passou a ficar apavorada, quando viu seu filho sentado ao teclado daquele piano, inocentemente catando as notas da música "Cai, cai,
balão".
Seu coração parecia sair pela boca com a cena seguinte; o grande pianista entrava no palco naquele momento. Porém, ninguém imaginava qual seria a reação
do grande artista diante daquela situação. Para surpresa de todos, o pianista, após cumprimentar a platéia, tranqüilamente se debruçou no piano, abraçou
Eduardo e sussurrou em seu ouvido:
- Não pare, continue tocando.
Então, o velho mestre e a criança, começaram a tocar juntos e transformaram uma situação embaraçosa em uma experiência maravilhosamente criativa.
O público admirado, aplaudiu calorosamente aquela improvisada apresentação.
LIÇÃO DE VIDA:
Tentamos fazer o melhor possível em nossas vidas, mas os resultados não são exatamente como uma agradável música. Porém, com as mãos de DEUS, as obras
de nossas vidas podem se tornar lindas. Para que isso aconteça, precisamos sempre ouvir com atenção a voz do grande Mestre, sussurrando em nosso ouvido:"Não
pare, continue tocando".

A lição do perdão

A lição do perdão

O que você faria se, de repente, por uma circunstância qualquer, tivesse nas suas mãos a possibilidade de decidir a respeito do destino de uma pessoa que muito lhe
prejudicou?
Alguém que estendeu o manto da calúnia e destruiu o seu bom nome perante os amigos? Alguém que usurpou, com métodos desonestos, a sua empresa, fruto de seu labor
de tantos anos?
Alguém que tenha ferido brutalmente a um membro da sua família?
Será que você lembraria da lição do perdão, ensinada por Jesus? Será que acudiriam à sua mente as palavras do mestre Galileu: Bem-aventurados os misericordiosos,
porque alcançarão misericórdia?
Ou, ainda, a exortação a respeito de nos reconciliarmos ainda hoje com nosso adversário?
A propósito, conta-se que um escravo tornou-se de grande valor para o seu senhor, por causa da sua honradez e bom comportamento.
Dessa forma, seu senhor o elevou a uma posição de importância, na qualidade de administrador de suas fazendas.
Numa ocasião, o senhor desejou comprar mais vinte escravos e mandou que o novo administrador os escolhesse. Disse, contudo, que queria os mais fortes e os que trabalhassem
melhor.
O escravo foi ao mercado e começou a sua busca. Em certo momento, fixou a vista num velho e decrépito escravo. Apontando-o para o seu senhor, disse-lhe que aquele
devia ser um dos escolhidos.
O fazendeiro ficou surpreendido com a escolha e não queria concordar. O negociante de escravos acabou por dizer que se o fazendeiro comprasse vinte homens, ele daria
o velho de graça.
Feita a compra, os escravos foram levados para a fazenda do seu novo senhor.
O escravo administrador passou a tratar o velho com maior cuidado e atenção do que a qualquer dos outros.
Levou-o para sua casa. Dava-lhe da sua comida. Quando tinha frio, levava-o para o sol. Quando tinha calor, colocava-o debaixo das árvores de cacau, à sombra.
Admirado das atenções que o seu antigo escravo dispensava a um outro escravo, seu senhor lhe perguntou por que fazia aquilo.
Decerto deveria ter algum motivo especial: É seu parente, talvez seu pai?
A resposta foi negativa.
É então seu irmão mais velho?
Também não, respondeu o escravo.
Então é seu tio ou outro parente.
Não tenho parentesco algum com ele. Nem mesmo é meu amigo.
Então, perguntou o fazendeiro, por que motivo tem tanto interesse por ele?
Ele é meu inimigo, senhor. Vendeu-me a um negociante e foi assim que me tornei escravo.
Mas eu aprendi, nos ensinamentos de Jesus, que devemos perdoar os nossos inimigos. Esta é a minha oportunidade de exercitar meu aprendizado.
O perdão acalma e abençoa o seu doador.
Maior é a felicidade de quem expressa o perdão. O perdoado é alguém em processo de recuperação. No entanto, aquele que lhe dispensa o esquecimento do mal, já alcançou
as alturas do bem e da solidariedade.
Quando se entenda que perdoar é conquistar enobrecimento, o homem se fará forte pelas concessões de amor e compreensão que seja capaz de distribuir.

Autor:

Redação do Momento Espírita, com base em texto de autoria desconhecida e no cap. 18 do livro Trigo de Deus, pelo Espírito Amélia Rodrigues, psicografia de Divaldo
Pereira Franco, ed. Leal.

A lição do peixe

    A LIÇÃO DO PEIXE
António Torrado escreveu e Cristina Malaquias ilustrou

Num colégio de órfãos de antigamente, para onde iam os meninos que a família não podia sustentar, passava-se muita miséria.
Miséria é modo de dizer... fomenica,
larica, galga e outros nomes que a fome tem, mas que não disfarçam a penúria nem aconchegam o estômago.
As refeições, na enorme cantina enregelada, eram um fazer sofrer e um fazer de conta. Só o regente do colégio - o prefeito
-, à cabeceira da mesa, comia a seu gosto.
Dizia ele que era por ser grande, grosso e grave e que os pequenos, por serem pequenos, não precisavam de comer tanto. Mentiras.
Desculpas.
Num almoço, puseram em cada prato dos pensionistas um peixinho de nada com a pouca companhia de uma concha de arroz.
Um dos órfãos, em vez de lançar o garfo faminto à refeição, encostou a boca à borda do prato e pôs-se a falar baixinho,
como quem reza. Os colegas estranharam e,
lá do fundo, o prefeito quis saber o porquê daquela extravagância.
- Estou a conversar com o peixe, senhor - esclareceu o mocinho. - Como o meu pai, que era pescador, morreu no mar, estou
a perguntar-lhe se ele chegou a conhecê-lo.
- E que te respondeu ele? - indagou o prefeito, divertido, entre duas garfadas.
- Respondeu-me que não se lembra, porque é muito pequenino, mas que talvez o peixe grande, que está no prato do senhor prefeito,
saiba dar-me alguma notícia.
Parece que a partir deste caso os meninos do orfanato passaram a ter ração melhorada. Vejam o que um peixe pequenino pode
ensinar aos grandes.

A lição do miolo do pão

A LIÇÃO DO MIOLO DO PÃO:

Conta a história que um casal tomava café da manhã no dia de suas bodas de prata. A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou
para o marido, ficando com o miolo.. Ela pensou: "Sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido e, por 25 anos, sempre lhe dei o miolo. Mas
hoje quis satisfazer meu desejo. Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida".
Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse: - Muito obrigado por este presente, meu amor. Durante
25
anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir!
Moral da história:
Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...
Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro,
mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...
Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender,
não traduza sozinho.
Peça que ele se explique melhor.
Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais,
mas também entre pais e filhos,
entre amigos
e mesmo entre colegas de trabalho.
As relações humanas seriam melhores se entendêssemos isto!!!
                        Autor Desconhecido

A lição do jardineiro

A lição do jardineiro.

Um dia, o executivo de uma grande empresa contratou, pelo telefone, um jardineiro autônomo para fazer a manutenção do seu jardim.
Chegando em casa, o executivo viu que estava contratando um garoto de apenas 15 ou 16 anos de idade. Contudo, como já estava contratado, ele pediu para que o garoto
executasse o serviço.
Quando terminou, o garoto solicitou ao dono da casa permissão para utilizar o telefone e o executivo não pôde deixar de ouvir a conversa.
O garoto ligou para uma mulher e perguntou: -A senhora está precisando de um jardineiro?
Não. Eu já tenho um, foi a resposta.
Mas, além de aparar a grama, frisou o garoto, eu também tiro o lixo.
Nada demais, retrucou a senhora, do outro lado da linha. O meu jardineiro também faz isso.
O garoto insistiu: eu limpo e lubrifico todas as ferramentas no final do serviço.
O meu jardineiro também, tornou a falar a senhora.
Eu faço a programação de atendimento, o mais rápido possível.
Bom, o meu jardineiro também me atende prontamente. Nunca me deixa esperando. Nunca se atrasa".
Numa última tentativa, o menino arriscou: o meu preço é um dos melhores".
Não, disse firme a voz ao telefone. Muito obrigada! O preço do meu jardineiro também é muito bom".
Desligado o telefone, o executivo disse ao jardineiro: Meu rapaz, você perdeu um cliente".
Claro que não, respondeu rápido. Eu sou o jardineiro dela. Fiz isto apenas para medir o quanto ela estava satisfeita comigo".
Em se falando do jardim das afeições, quantos de nós teríamos a coragem de fazer a pesquisa deste jardineiro?
E, se fizéssemos, qual seria o resultado? Será que alcançaríamos o grau de satisfação da cliente do pequeno jardineiro?
Será que temos, sempre em tempo oportuno e preciso, aparado as arestas dos azedumes e dos pequenos mal-entendidos?
Estamos permitindo que se acumule o lixo das mágoas e da indiferença nos canteiros onde deveriam se concentrar as flores da mais pura felicidade?
Temos lubrificado, diariamente, as ferramentas da gentileza, da simpatia entre os nossos amores, atendendo as suas necessidades e carências, com presteza?
E, por fim, qual tem sido o nosso preço? Temos usado chantagem ou, como o jardineiro sábio, cuidamos das mudinhas das afeições com carinho e as deixamos florescer,
sem sufocá-las?

O amor floresce nos pequenos detalhes. Como gotas de chuva que umedecem o solo ou como o sol abundante que se faz generoso, distribuindo seu calor.
A gentileza, a simpatia, o respeito são detalhes de suma importância para que a florescência do amor seja plena e frutifique em felicidade.

A lição do jacaré

A LIÇÃO DO JACARÉ

Há alguns anos, um menino decidiu ir nadar num lago atrás de sua casa. Na pressa de mergulhar na água fresca, ele foi correndo, deixando para trás os sapatos,
as meias e a camisa. Porém, ao cair na água, ele não percebeu que um jacaré estava deixando a margem do lago e indo em sua direção.
Sua mãe, em casa, olhava pela janela enquanto os dois estavam cada vez mais perto um do outro. Apavorada, a mulher correu para o lago, gritando para o
filho o mais alto que conseguia.
- Filho! Filho! cuidado!... volte! saia da água.... rápido!
Ao ouvir a voz da mãe, o menino se assustou e começou a nadar na direção dela.
Mas já era tarde. Assim que o menino chegou perto da mãe, o jacaré também o alcançou.
A mãe agarrou o filho pelos braços enquanto o jacaré o abocanhou pelos pés. O animal era muito mais forte do que a mulher, mas o amor pelo filho, lhe dava
forças para não deixá-lo ser levado por aquele bicho perigoso. O desespero de mãe e filho parecia não ter fim, até que, um fazendeiro, que passava por
perto, ouviu os gritos, pegou uma arma e matou o jacaré.
Após semanas no hospital, como um milagre, o pequeno menino sobreviveu. Seus pés ficaram completamente machucados pelo ataque do animal, e, em seus braços,
continuavam também as marcas profundas, onde as unhas da mãe estiveram cravadas enquanto lutava para salvar o filho amado.
Um repórter que entrevistou o menino após o trauma, perguntou se ele podia mostrar suas cicatrizes.
A criança, inocentemente, mostrou seus pés.
O repórter ficou chocado com o que viu. Porém, o menino falou orgulhoso:
- Mas olhe em meus braços! Eu tenho também grandes cicatrizes nos meus braços porque minha mãe não deixou o jacaré me levar.

LIÇÃO DE VIDA:
Se você está passando por momentos difíceis, talvez o que está lhe causando dor seja Deus, cravando-lhe suas unhas, para não lhe deixar ir. Mesmo no meio
de muitas lutas, Ele nunca vai abandonar você. E com certeza, vai fazer o que for necessário para não lhe perder, ainda que para isso, seja preciso deixar-lhe
algumas cicatrizes.

A lição do girassol

        A lição do girassol

 Assim como um girassol escolhe sempre estar voltado para o sol,
escolha focalizar o lado melhor, mais bonito, mais luminoso e
vibrante das coisas que lhe acontecem.
 Nossa percepção é seletiva, nós "focalizamos" o que queremos ver
e deixamos de perceber o restante. Você já reparou como é fácil
ficar de baixo astral?
 Uma conta para pagar...
 Não ganhar todo o dinheiro de que se precisa...
 Não ter a aparência que se gostaria de ter...
 Não ser valorizado no trabalho...
 Não ter encontrado o sucesso, ou um grande amor ...
É por isso que freqüentemente não nos sentimos bem. Depositamos
nossa atenção no que nos falta, no que nos magoa... E ocupamos
nossa mente com pensamentos preocupantes
 sobre o futuro. Enfim, deixamos a nossa mente à deriva, torturada
por pensamentos negativos que nos dominam.
 Na verdade, na maior parte do tempo estamos lutando com a vida, não
aceitando o que ela nos traz... E quando não aceitamos aquilo que à©,
e nos concentramos no que
 deveria ser, nos frustramos, sofremos cada vez mais, ao ponto de
perdermos o sentido da existência...
 É justamente quando estamos frustrados e insatisfeitos que
precisamos lembrar que possuímos uma antena interna - a atenção -
capaz de captar o lado bom da vida.
 Exatamente como na natureza, faz o girassol.
 O girassol se volta para onde o sol estiver, mesmo que este esteja
escondido atrás de uma nuvem. Ele está sempre em busca da luz, da
vitalidade, da força, da beleza.
 Saber captar o lado luminoso da vida significa aprendermos a
valorizar tudo de bom que já recebemos, e também sermos gratos por
isso...
 Apreciar e agradecer o carinho, o afeto, os gestos de atenção e
delicadeza oferecidos pelos amigos, filhos, pais, namorados.
 Apreciar o sorriso luminoso de alguém que você gosta. Apreciar um
gesto de gentileza, uma palavra de estímulo do seu colega de
trabalho, do seu vizinho...
 Apreciar todo contato humano que lhe trouxe conforto, novo
ânimo...Apreciar todo apoio que a vida lhe deu, de tantas formas
misteriosas, quando precisou...
 Apreciar e agradecer porque a Vida é Amor, e sempre o protegeu,
realizou seus desejos mais profundos, tomou conta de seus interesses
e suas verdadeiras necessidades...
 Ser aprendiz de girassol, não é fácil!
 Infelizmente a maioria de nós não foi preparada pra buscar o
lado-luz da vida, e vive se debatendo na obscura zona dos
condicionamentos subconscientes e dos pensamentos
 destrutivos!
 Daqui pra frente, quando perceber que está desanimado, revoltado ou
deprimido, que possa se lembrar de ser girassol. Selecione o melhor do
seu mundo, valorize tudo
 o que de bonito e bom que existe nele!
 Acredite no poder de Jesus, que é a verdadeira Luz, para
neutralizar qualquer situação adversa e transformar sua Vida em uma
verdadeira obra-prima! Assim, começará
 a reter força, vitalidade e alegria dentro de você.
 E como o girassol, estará de bem com a grande festa colorida que é
a Vida!

 Autor desconhecido.

A lição do elefante

A lição do elefante

Você já observou um elefante no circo? Durante o espetáculo, o enorme animal faz demonstrações de força descomunal. Mas, antes de entrar em cena, permanece preso,
quieto, contido somente por uma corrente que aprisiona uma de suas patas a uma pequena estaca cravada no solo.



A estaca é só um pequeno pedaço de madeira. E, ainda que a corrente fosse grossa, parece óbvio que ele, capaz de derrubar uma árvore com sua própria força, poderia,
com facilidade, arrancá-la do solo e fugir.

Perguntei a um adestrador e ele me explicou que o elefante não escapa porque está adestrado.

Fiz então a pergunta óbvia: - Se está adestrado, por que o prendem?

Não houve resposta!

Há alguns anos descobri que, por sorte minha, alguém havia sido bastante sábio para encontrar a resposta: o elefante do circo não escapa porque foi preso à estaca
ainda muito pequeno.

Fechei os olhos e imaginei o pequeno recém-nascido preso: naquele momento, o elefantinho puxou, forçou, tentando se soltar. E, apesar de todo o esforço, não pôde
sair. A estaca era muito pesada para ele. E o elefantinho tentava, tentava e nada.

Até que um dia, cansado, aceitou o seu destino: ficar amarrado na estaca, balançando o corpo de lá para cá, eternamente, esperando a hora de entrar no espetáculo.

Então, aquele elefante enorme não se solta porque acredita que não pode. Jamais, jamais voltou a colocar à prova sua força. Isso muitas vezes acontece conosco!

Vivemos acreditando em um montão de coisas "que não podemos ter", "que não podemos ser", "que não vamos conseguir", simplesmente porque, quando éramos crianças e
inexperientes, algo não deu certo ou ouvimos tantos "nãos" que a corrente da estaca ficou gravada na nossa memória com tanta força que perdemos a criatividade e
aceitamos o "sempre foi assim".

De vez em quando sentimos as correntes confirmamos o estigma: "não posso", "é muita terra para o meu caminhãozinho", "nunca poderei", "é muito grande pra mim!" A
única maneira de tentar de novo é não ter medo de enfrentar as barreiras, colocar muita coragem no coração e não ter receio de arrebentar as correntes!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

A lição do beijaflor

A LIÇÃO DO BEIJA-FLOR

Carlos era um garoto estudioso. Seu problema era a falta de paciência.
Se ele estivesse fazendo a lição de casa e algo saísse errado, logo se irritava. Jogava longe o caderno, a régua, o lápis e desistia do trabalho.
A atitude preocupava seus pais. Os conselhos eram reprisados todos os dias. Sem nenhum efeito.
Uma manhã, ao abrir a janela do seu quarto, Carlos viu um beija-flor sobrevoando o jardim.
Debruçou-se na janela e ficou observando. O lindo pássaro, de penas verdes e azuis, batia rapidamente as asas, parava diante de uma flor.
Depois descia até o chão, pegava um raminho e subia até o galho de um pinheiro.
Tornava a descer e subir, sempre carregando um raminho no bico.
A cena deixou Carlos extasiado. Chamou o pai, a mãe, o irmão. Todos ficaram longo tempo olhando o trabalho contínuo do beija-flor que logo teve ajuda da sua companheira.
O encantamento era geral.
Naquela noite, houve uma violenta tempestade. Ventos fortes. Chuva.
Pela manhã, o ninho estava no chão. Carlos ficou olhando triste. Tanto trabalho por nada.
Logo o sol saiu. Os ramos começaram a secar. A natureza tornou a sorrir maravilhas.
O casal de beija-flores se apresentou no jardim e recomeçou a tarefa. Raminho após raminho foi sendo levado. A construção do novo ninho demorou alguns dias. Tinha
a forma de uma concha bem funda.
A fêmea se acomodou e botou dois ovinhos.
Carlos passou a visitar o ninho. Se a fêmea se afastava, ele ia dar uma espiadela.
Numa bela tarde, que surpresa! Os filhotinhos haviam nascido. Já estavam com os biquinhos abertos, esperando que a mamãe beija-flor colocasse o alimento.
Nessa hora, o pai de Carlos aproveitou para falar:
Você já imaginou, meu filho, se no dia daquela tempestade, quando o ninho caiu, os beija-flores tivessem desistido?
O exemplo deles é de persistência e paciência. Procure reforçar essas qualidades dentro de você.
Se você desistir, na primeira dificuldade, perderá a chance de realizar coisas maravilhosas. Pense nisso.
Existem muitos animais que dão ao homem excelentes lições. Assim é a abelha com sua disciplina, a aranha com sua perseverança, a pomba com sua mensagem de paz, os
pelicanos com seu exemplo de fidelidade.
As aves estão presentes na literatura desde épocas remotas. Elas figuram na Bíblia, nas obras de autores clássicos da Grécia e de Roma, em fábulas e histórias famosas.

A lição do bambu chinês

A LIÇÃO DO BAMBU CHINÊS

      Depois de plantada a semente deste incrível arbusto, não se vê nada, por aproximadamente 5 anos, exceto lento desabrochar de um diminuto broto, a partir dobulbo.
      Durante 5 anos, todo o crescimento é subterrâneo, invisível a olho nu, mas... Uma maciça e  fibrosa estrutura de
raíz, que se estende vertical e
horizontalmente pela  terra está sendo construída.
      Então, no final do 5º. Ano, o bambu chinês, cresce até atingir a altura de  25 metros.
      Um escritor de nome Covey escreveu:
      "Muitas coisas na vida pessoal e profissional são iguais ao bambu chinês.
          Você trabalha, investe tempo, esforço, faz tudo o que pode para nutrir seu crescimento, e, às vezes não vê nada por semanas, meses, ou anos. Mas se  tiver
paciência para continuar trabalhando, persistindo e  nutrindo, o seu  5º Ano chegará, e, com ele, virão um crescimento e mudanças  que você jamais esperava...
  O bambu chinês nos ensina que não devemos facilmente desistir de
nossos  projetos, de nossos sonhos...
      Em nosso trabalho, especialmente, que é um projeto fabuloso que envolve  mudanças de comportamento, de pensamento, de cultura sensibilização. Quando agimos
devemos sempre lembrar do bambu chinês, para  não desistirmos facilmente diante das dificuldades que surgirão. Tenha  sempre dois hábitos: Persistência e Paciência,
pois tu mereces alcançar todos os seus sonhos!!! É preciso muita fibra para chegar às alturas e, ao mesmo tempo, muita  flexibilidade para se curvar ao chão."

A lição do amor

 A lição do amor

Muitas obras já foram escritas a respeito do ódio entre pessoas, famílias ou comunidades. A literatura celebrizou romances como Romeu e Julieta. A tragédia de um
amor com o pano de fundo do ódio de duas famílias.
As telas cinematográficas e as novelas da televisão vitalizam, com cores muito vivas, dramas em que o ódio passa de geração a geração.
O que quer dizer que a criança, ao nascer, passa a ser alimentada com a informação da necessidade de odiar aquele ou aqueles que seus avós e pais odeiam.
Apesar de vivermos o início do Terceiro Milênio, tais fatos não se passam somente nos teatros, filmes ou novelas. Observa-se que, no cotidiano, existe muito ódio
sendo alimentado e transmitido de pai para filho.
Não é de se estranhar, assim, que haja tanta guerra, desentendimento, discórdia entre os povos. Pois tudo vem do berço.
Desde a gestação, o Espírito que anima o corpo do bebê em formação passa a ser sufocado com as emanações do ódio de que se nutrem os familiares. Pai e mãe em especial.
Seria tão mais digno dos que nos dizemos cristãos que, se não conseguimos perdoar o desafeto, não repassássemos aos nossos filhos tal problema.
Se a problemática é nossa, nós a devemos resolver e jamais passá-la adiante. Mesmo porque, na sequência do tempo, o que era motivo de ódio mortal se dilui.
Por vezes, até os que dizem odiar não recordam com exatidão porque assim procedem. E se desculpam dizendo que são motivos graves, de épocas anteriores à sua, que
a questão é familiar, etc.
Recentemente, pudemos observar um caso que nos emocionou. Um jovem de família abastada, casou-se com uma jovem pobre e sem nome de família expressivo. Contrariada,
a mãe do rapaz o deserdou e ele partiu para outras paragens para refazer sua vida.
Construiu seu lar sobre bases de honestidade e trabalho e repassou tais valores para sua filha. Morrendo muito jovem, deixou a viúva com poucos recursos. Ela, por
sua vez, não se intimidou. Trabalhou e educou a filha.
Certo dia, a avó as procurou desejando ver a neta. Receosa, temia que a nora houvesse envenenado a menina contra ela. Qual não foi sua surpresa ao ser abraçada pela
neta de oito anos, e ouvir da sua boca:
Vovó, que bom que a senhora veio! Queria tanto conhecer você. Minha mãe sempre diz que a senhora é uma pessoa muito boa, como meu pai.
Durante anos, a mãe simplesmente passara para a garota a lição do amor, consciente de que as questões que diziam respeito a ela e seu marido não deveriam prosseguir
no tempo.
A lição de amor comoveu a velha avó, que retornou ao seu lar após a visita, para repensar a própria atitude. Os pais são responsáveis pelos Espíritos dos filhos.
Assim, se eles vierem a falir, por culpa dos pais, esses terão que prestar contas a Deus.
A maternidade e a paternidade são das missões mais grandiosas que Deus confia aos homens. Por isso vale a pena empregar todos os esforços para merecer a confiança
do Criador.
Redação do Momento Espírita.

A lição da tartaruga

A LIÇÃO DA TARTARUGA

Guilherme sabia que seu comportamento magoava muito seus pais, mas não se preocupava com isso. Desde que conseguisse o que queria, já estava satisfeito.

As outras pessoas, porém, não tinham a mesma paciência que seus pais. Se Guilherme as incomodava ou as agredia, elas o tratavam da mesma maneira.
Alguns anos depois, já adolescente, Guilherme começou a se preocupar, pois se sentia mal quando alguém o maltratava. Ele queria ser diferente, ser querido
por todos, mas não sabia como.
Num passeio de domingo, Guilherme foi com seus pais e irmãos, passar o dia no campo. Correram e brincaram muito até que, para descansar um pouco, resolveram
ir para a beira de um riacho.
Foi aí que Guilherme encontrou algo que parecia uma pedra capaz de andar: Era uma tartaruga. Curioso, examinou o bicho com cuidado e quando chegou mais
perto, o estranho animal, se encolheu e se fechou dentro de sua casca.
Como todo adolescente que deseja uma coisa, Guilherme decidiu que a tartaruga deveria sair de sua casca. Pegou um galho e começou a cutucá-la, não se importando
se a machucaria. Mas seus esforços foram em vão. A tartaruga não saiu de jeito nenhum de dentro da casca.
Guilherme, como sempre, já estava muito impaciente e irritado. Seu pai resolveu se aproximar. Ficou olhando um pouco o que o filho fazia e, em seguida,
se abaixou para falar com ele. E disse baixinho:
- Meu filho, você está perdendo o seu tempo. Não vai conseguir nada, mesmo que fique um mês cutucando a tartaruga. Não é assim que se faz. Venha comigo
e traga a tartaruga.
Guilherme, ainda chateado, acompanhou o pai. Foram para perto de uma fogueira.
O pai de Guilherme, então, falou:
- Vamos, filho, coloque a tartaruga aqui, não muito perto do fogo.
Guilherme obedeceu.
Dentro de alguns minutos, por causa do leve calor da fogueira, a tartaruga colocou a cabeça para fora e começou a andar tranqüilamente na direção de Guilherme,
que ficou todo satisfeito.
Seu pai, sabiamente, concluiu:
- Pois é, filho, as pessoas podem ser comparadas às tartarugas. Ao lidar com elas, procure nunca usar a força. O calor de um coração generoso pode, às
vezes, levá-las a fazer exatamente o que queremos, sem que se aborreçam conosco, e até, pelo contrário, com satisfação e espontaneidade.
LIÇÃO DE VIDA:
Jamais use a violência!
Tenha sempre atitudes positivas agindo com carinho e respeito, pois assim, você poderá fazer grandes conquistas na sua vida!

A libertação da borboleta

A LIBERTAÇÃO                     DA BORBOLETA

A doutora Elisabeth Kübler-Ross, psiquiatra de origem suíça, especializou-se em doentes terminais. Assistindo centenas de crianças que estavam morrendo, ela nos
diz que devemos aprender a ouvir. Ouvir o que a criança expressa verbalmente. E mesmo
aquilo que ela transmite pela linguagem não verbal. Crianças terminais, conta ela, sabem quando vão morrer. E precisam de algum atendimento especial. Atendimento
que só o amor incondicional pode dar.
Falando de sua experiência, narra que conheceu um menino que aos nove anos se encontrava à beira da morte. Portador de câncer, desde os 3 anos de idade, Jeffy nem
conseguia mais olhar para as agulhas de injeção.
Tudo era doloroso para ele. No hospital, esperava a morte. O médico sugeriu que se iniciasse uma nova quimioterapia. Mas o menino pediu: "quero ir para casa, hoje."
Os pais optaram por lhe satisfazer a vontade.
Quando Jeffy chegou em casa, pediu ao pai que descesse da parede da garagem a sua bicicleta. Durante muito tempo, seu sonho tinha sido andar de bicicleta. O pai
a comprou, mas por causa da doença ele nunca pode andar.
A dificuldade era imensa, até mesmo para se manter em pé, então Jeffy pedalou a bicicleta com o amparo das rodinhas auxiliares. Disse que iria dar uma volta no quarteirão
e que ninguém o segurasse. Ele desejava fazer aquilo sozinho.
A médica que o acompanhava, a mãe e o pai ficaram ali, um segurando o outro. A vontade era de segui-lo. Ele era uma criança muito vulnerável. Poderia cair, se machucar,
sangrar. Ele se foi. Uma eternidade depois, ele voltou, o homem mais
orgulhoso que se possa ter visto um dia. Sorria de orelha a orelha. Parecia ter ganho a medalha de ouro nas olimpíadas. Sereno, pediu ao pai que retirasse as rodinhas
auxiliares e levasse a bicicleta para seu quarto. E quando seu irmão
chegasse, era para ele subir para falar com ele. Queria falar com o irmão a sós. Tudo aconteceu como ele pediu. Ao descer, o irmão recusou-se a dizer aos pais o
que haviam conversado. Uma semana depois, Jeffy morreu. E, na semana seguinte, era
o aniversário do irmão. Foi aí que o menino contou o que tinha acontecido naquele dia. Jeffy dissera a ele que queria ter o prazer de lhe dar pessoalmente sua amada
bicicleta. Mas não podia esperar mais duas semanas, até o
aniversário dele, porque então já teria morrido. Por isso, a dava agora. Entretanto, havia uma condição: que ele nunca usasse aquelas rodinhas auxiliares, próprias
para crianças bem pequenas.
Quando os pais souberam de tudo, sentiram muita tristeza. Uma tristeza sem medo, sem culpa, sem lamentar. Eles tinham a agradável lembrança do filho dando a sua
volta de bicicleta pelo quarteirão.
E mais do que isso: o sorriso feliz no rosto de Jeffy, que foi capaz de conseguir sua grande vitória em algo que a maioria encara como comum. Dizemos que uma pessoa
é como o casulo de uma borboleta. O casulo é o
que ela vê no espelho. É apenas uma morada temporária do ser imortal. Quando esse casulo fica muito danificado, o ser o abandona. É como a borboleta que se liberta
do casulo. Deixar o ser amado partir sereno, só é possível aos
corações que amam de forma incondicional e verdadeira.

A liberdade

A liberdade

A liberdade é o mais lindo presente que Deus deu ao homem,
o que lhe custou mais caro: a morte de seu filho.
Por amor e para o amor, Deus quer o homem autenticamente livre.
A maioria dos homens pensa ser livre quando pode dizer:
"Eu faço o que quero", isto é:
Não tenho algemas nas mãos, nenhuma coação física me tolhe, posso
satisfazer todos os meus instintos,
nada nem ninguém me segura.
Essa é a liberdade do animal selvagem, mas não a do homem,
ainda menos a do Filho de Deus.
Mesmo se você estiver estendido sobre uma cama
completamente paralisado.
Mesmo se você for prisioneiro, no fundo de uma
cela de condenado à morte, se você quiser,
pode continuar livre, porque sua liberdade de homem
não se situa no nível de seu corpo, mas no do seu espírito.
Se você quiser ser livre, é preciso que lute contra si mesmo,
é preciso que você conquiste a "sua" liberdade.
A verdadeira liberdade é a possibilidade que você tem,
uma vez desapegado de tudo e senhor de si mesmo,
de escolher e seguir sempre o caminho do BEM"

A liberdade é o mais lindo presente que Deus deuu ao homem

A LIBERDADE É O MAIS LINDO PRESENTE QUE DEUS DEU AO HOMEM

A liberdade é o mais lindo presente que Deus deu ao homem,
o que lhe custou mais caro: a morte de seu filho.
Por amor e para o amor, quer Deus o livre Autenticamente homem.
A maioria dos homens pensa ser livre quando pode dizer:
"Eu faço o que quero", isto é:
"Não tenho algemas nas mãos, nenhuma coação física me tolhe, posso
satisfazer todos os meus instintos,
Ninguém nem nada me segura.
Essa é a liberdade do animal selvagem, mas não a do homem,
menos ainda a do Filho de Deus.
Mesmo Se Você Estiver estendido sobre uma cama
paralisado completamente.
Mesmo se você for prisioneiro, no fundo de uma
cela de condenado à morte, se você quiser,
pode continuar livre, porque sua liberdade de homem
Não se situações No nível de seu corpo, mas não do seu espírito.
Se você quiser ser livre, é preciso que lute contra si mesmo,
É preciso que você conquiste a "sua" liberdade.
A verdadeira liberdade é a Possibilidade que você tem,
uma vez desapegado de tudo e senhor de si mesmo,
de escolher e seguir sempre o caminho do BEM "

A libélula

A LIBÉLULA
Autor Desconhecido

Num lugar muito bonito, onde havia árvores, flores e um lindo lago.
Certo dia surgiu um casulo.
E quando ele se rompeu, de dentro saiu voando uma linda libélula.
E ela ficou tão encantada com o lugar, que voou por cada pedacinho.
Brincou nas flores, nas árvores, no lago, nas nuvens.
E quando ela já tinha conhecido tudo.no alto de uma colina, avistou uma casa.
A casa do homem.e a libélula havia de conhecer a casa do homem.e foi voando pra lá..
E então, a libélula entrou por uma janela, justo a janela da cozinha.
E nesse dia, uma grande festa era preparada.
Um homem com um chapéu branco.grande.dava ordens para os criados.
Mas a libélula não se preocupou com isso, brincou entre os cristais, se viu na bandeja de prata, explorou cada pedacinho daquele novo mundo.
Quando de repente, ela viu sobre a mesa.uma tigela cheia de nuvens!!!
E a libélula não resistiu, ela tinha adorado brincar nas nuvens.e mergulhou..
Mas quando ela mergulhou.ah,aquilo não eram nuvens, e ela foi ficando toda grudada, e quanto mais ela se mexia tentando
escapar.ah, .mais ela afundava..
E a libélula então começou a orar, fazia promessas e dizia que se conseguisse sair dali, dedicaria o resto de seus dias a ajudar os insetos voadores.e ela orava
e pedia.
Até que o chefe da cozinha começou a ouvir um barulhinho, e ele não sabia que era a libélula rezando e quando olhou na tigela de claras em
neve.arg um inseto!!!
E ele pegou a libélula e a atirou pela janela.
A libélula então, se arrastou para um pedacinho de grama, e sob o sol começou a se limpar.e quando ela se viu
liberta. ah, ela estava tão cansada que se virou
pra Deus e disse:
- Eu prometi dedicar o resto de minha vida a ajudar os outros insetos voadores, mas agora eu estou tão cansada, que prometo cumprir minha promessa a partir de amanhã.
E a libélula adormeceu. Mas o que ela não sabia, e você também não sabe, é que as libélulas vivem apenas um dia. E naquele pedacinho de grama, a libélula adormeceu,
e não mais acordou.
Moral: Nunca deixe a obra do Senhor para a última hora, pois a noite vem, em que já não se pode trabalhar.

A lente

 A LENTE:

Quando menino, eu tinha por apelido, "o fogo-de-palha". Estava sempre com um plano novo na cabeça e, a respeito, falava entusiasticamente à minha família. Começava
a tarefa, porém logo me sentia desanimado e a largava desinteressado.
E uma outra idéia magnífica jorrava de meu espírito, para ter o fim de sempre. Embora o fato se repetisse constantemente, não havia, em minha casa, comentários a
respeito. Em certo dia de verão, meu pai, que lia o seu jornal na varanda,
chamou-me. Estava com uma lente na mão e me disse: - Preste atenção e irá ver uma coisa muito interessante. É uma experiência... Com o sol incidindo na lente, passeava
o foco de luz pela folha do jornal, porém nada acontecia. Eu estava intrigado.
Então ele deteve o movimento e manteve o ponto de luz imóvel por algum tempo, focalizando os raios solares. Dentro de poucos segundos o papel se incendiou e surgiu
ali um furo. Escusado é dizer que aquilo me fascinou, mas não entendi logo o
significado da experiência. Então meu pai me explicou: - Meu filho, este princípio se aplica a tudo que fazemos. Para alcançarmos qualquer êxito na vida é indispensável
concentrar todos os nossos esforços na
tarefa do momento. É como a concentração dos raios do sol filtrados pela lente. Enquanto ela percorreu às tontas a folha do jornal nada aconteceu. Mas quando se
deteve, você viu o furo provocado. Tudo questão de paciência,
tempo e concentração. Às vezes, quando estamos prestes a desistir, aparece-nos a solução do problema, justamente como no caso do furo no papel. Desse incidente me
recordei inúmeras vezes em minha vida, o que me deu
sempre muita coragem para perseverar até o fim.

A lenda do rouxinol

     A lenda do Rouxinol

Conta uma antiga lenda chinesa que certo dia o Imperador, passeando pelos
jardins do palácio, ouviu cantar um rouxinol. E era tão lindo o seu
canto, que
as cores pareciam tornar-se mais vivas e o mundo mais belo.

Encantado, determinou que o pássaro fosse capturado e levado ao palácio,
para
que pudesse ouvi-lo cantar em todas as horas do dia; e que os mais hábeis
artesãos recebessem os metais mais preciosos e as gemas mais raras, para
que
pudessem construir a mais rica gaiola que já se viu neste mundo.

Assim se fez. E ao pássaro extraordinário foi reservado um local de
honra no
palácio, onde a esmerada iluminação fazia refulgir todo o esplendor da
magnífica
gaiola.

Entretanto, o rouxinol definhava a cada dia. As suas penas, antes
brilhantes e
vistosas, tornaram-se opacas e nunca mais se ouviu o seu canto. Em vão,
ordenou
o Imperador que lhe fossem trazidos os mais atraentes e saborosos
petiscos, que
com as próprias mãos ofertava ao pássaro amado.

Um dia, o rouxinol fugiu. E nem todos os emissários do império, enviados
pela
China inteira, foram capazes de encontrá-lo novamente.

Então a tristeza dominou o Imperador, minando as suas forças. E em pouco
tempo
viu-se o poderoso regente preso ao leito, dominado por misteriosa e
persistente
doença, contra a qual de nada adiantavam os remédios receitados pelos
maiores
médicos do mundo, que para curá-lo foram chamados.

E veio uma madrugada em que, em meio ao delírio da febre, julgou o
Imperador ver
ao pé de seu leito o rouxinol. Queixou-se, desvairado:

- Ingrato, eis que te dei tudo de mim! Dei-te a gaiola mais rica que jamais
existiu, o melhor lugar do palácio e até mesmo os melhores petiscos do
mundo,
com as minhas próprias mãos! Eu te amava e mesmo assim me abandonaste!

Respondeu-lhe o rouxinol:

- Dizes que me amavas... e mesmo assim era mais importante a tua
vaidade. Para
que todos pudessem ver e ouvir o pássaro maravilhoso que possuías, me
encerraste
em uma gaiola, ao teu lado, privando-me de tudo que eu mesmo amava.

Julgas, acaso, que a gaiola mais rica possa substituir a beleza e a
imensidão do
céu? Ou que os esplendores do palácio me sejam mais agradáveis que voar
livre
entre as flores, vendo a sua beleza e respirando o seu aroma, sentindo o
calor
do sol e o orvalho fresco da manhã?

Certo é que me alimentaste com as tuas mãos e que para mim procuraste os
petiscos que melhores julgavas. Mas como podes acreditar que me fossem mais
saborosos que os alimentos por mim mesmo escolhidos e por meu próprio bico
colhidos?

Porém, não me cabe julgar-te. Sei que é assim entre os homens; o que
chamais
amor não é senão a satisfação das vossas vontades. Em nome do que dizeis
sentir,
buscais acorrentar a vós aquele que jurais amar; e não acreditais que
alguém vos
ame, a menos que se curve a vossos desejos, esquecendo as suas próprias
necessidades. O que chamais "dor de amor" é, na verdade, o vosso egoísmo
contrariado.

Deixa-me, apenas, mostrar-te o que é o amor. Porque, embora os
emissários que
enviaste para capturar-me não me tenham encontrado, eu jamais me afastei
de ti;
escondi-me em um arbusto do jardim, de onde às vezes podia ver-te, sem
que me
visses. E renunciei ao canto, que me denunciaria, para desfrutar da
liberdade.

Entretanto retorno, agora que precisas de mim. E apenas te peço que não
tentes
prender-me, ou o amor se perderia na revolta. É certo que não estarei
contigo
todo o tempo que quiseres, mas hás de ouvir-me sempre que me for possível.
Deixa-me cantar para ti porque te amo, não porque assim o desejas!

Raiava o dia. E o Imperador, já melhor da febre que o castigara, julgou
ouvir um
som maravilhoso que se espalhava pelo quarto, trazendo de volta a
alegria e as
cores da vida. Abriu os olhos para a luz do amanhecer, como se os
abrisse para a
esperança.

No parapeito da janela, cantando como nunca, estava o rouxinol

A lenda do pinherinho

A Lenda do Pinheirinho

Ale Masahiko Tsubota

O natal se aproximava; Todos anunciavam o nascimento do menino Jesus.
Naquela estrada distante, bem à beira, ficava um pinheirinho sozinho e muito solitário.
A pequena arvorezinha, percebendo o movimento pôs-se a perguntar: --Essa estrada tão quieta e deserta agora está passando tanta gente! Onde será que estas pessoas
estão indo? O que será que está por acontecer?
De súbito, estavam passando por ali os 3 reis magos então ele perguntou: Por quê esse movimento todo na estrada? aonde esta gente vai indo?
Os reis, entretanto, responderam ao pinheirinho: --você não sabia? --O Menino Jesus, Está por nascer numa gruta, lá em Belém na Galiléia! --Nós vamos prestar reverências
a Ele!
Depois que todos já haviam passado com destino a Palestina, o pinheirinho disse:
--Eu também preciso prestar minhas homenagens ao Menino Jesus. Mas como? Sou apenas uma pobre árvore! -Não tem problema! Eu vou assim mesmo, o Menino Jesus não há
de pegar "maus" comigo!
Assim pensando, o pinheirinho sozinho e solitário, pôs-se a caminhar pela estrada a fora, lentamente. Todos já haviam passado por ali e não tinha nenhuma companhia
junto dele para caminhar ao encontro do Menino Jesus.
Logo, o pinheirinho  avistou a estrela-guia que o levaria com destino a gruta. Era o sinal que o Menino Jesus já estivera nascido.
--Poxa! Não vou conseguir chegar a tempo de encontrar o Menino Jesus!
Assim pensando, o pinheirinho foi rezando pela estrada a fora caminhando lentamente.
O céu, tendo compaixão do pequeno pinheiro , conversou com as estrelas. Pobre pinheirinho! As estrelinhas, uma a uma, foram descendo e instalando-se nos galhos da
pobre árvore, iluminando o seu caminho. Ao aproximar-se da gruta, a estrela-guia se apagou: --É ali! --Ali está o Menino Jesus!
Neste ponto , o pinheirinho estava coberto de estrelinhas. Arrastando-se lentamente, como último dos visitantes, foi se adentrando pela entrada da gruta.
O Menino Jesus, vendo aquele pinheirinho todo tomado de estrelinhas em seus galhos, abriu-se em um eterno sorriso.
Hoje, o pinheiro é muito rico e considerado por todos os homens, mulheres, crianças da face da terra e tornou-se o símbulodo natal e a árvore de natal
por tradição é desmontada no dia 6 de janeiro, dia do Cristo Rei.
No entanto, neste ano novo, que dá seus primeiros respiros de vida, pense no pinheirinho SOZINHO E solitário que você veio a destruir, na imagem daquela pessoa simples
e humilde que possivelmente você pudesse Ter desumanamente desprezada, e, talvez, até mesmo ignorada.

A lenda do monge e do escorpião

            Início da Carta

-----Mensagem original-----
De: "Kako"
Para:
Data: 17 de Junho de 2009 14:5:
Assunto:  amigos-meus-amigos A lenda do monge e do escorpião

     *A Lenda do Monge e do Escorpião*



Um Monge e seus discípulos iam por uma estrada.

Quando passavam por uma ponte, *viram um escorpião* sendo arrastado pelas
águas.

O Monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na
mão.

Quando o trazia para fora, *o bichinho o picou *e, devido à dor, o homem
deixou-o cair novamente no rio.

Foi então à margem do rio, tomou um ramo de árvore, correu adiantando-se à
correnteza, entrou, recolheu o escorpião e o salvou.

Ao voltar, o Monge juntou-se aos discípulos na estrada.

Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e sem entender nada.

Então perguntaram:

*- Mestre, deve estar doendo muito! Porque foi salvar esse bicho ruim e
venenoso?*

*- Que se afogasse! Seria um a menos!*

- Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara!

*- Não merecia sua compaixão!*

O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:

*- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.*

Não podemos e nem temos o direito de mudar o outro.

Apenas podemos melhorar nossas próprias reações e atitudes,* pois é certo
que cada um dá o que tem e o que pode.*

*Cada qual *

*conforme sua *

*natureza, e não *

*conforme a do outro.*
--~--~---------~--~----~------------~-------~--~----~
Este grupo destina-se a ter reunidos todos meus amigos do coração. Para
que juntos possamos dividir alegrias e somar amizades. Com a ajuda de
todos os membros quero que nosso grupo seja de muita paz e harmonia,
com muita poesia, mensagem, músicas... enfim com tudo que nos faz feliz. Obrigada!
-~----------~----~----~----~------~----~------~--~---


A lenda do linguado

A Lenda do linguado

"Há milhares, há centenas de milhares de anos..., não! Num tempo sem
data e sem memória, ou de ancestral memória, logo que Deus criou os
peixes, o mar e todas as coisas lindas e perfeitas da criação divina, um
dos mais lindos peixes, justamente o linguado, que na historinha era
tido e havido como peixe bom, amável e trabalhador, riu a mais não poder
do manto da Virgem Maria, porque ele era muito branco e comprido demais,
o qual a fazia tropeçar.
Pois bem. Os Duendes, as Bruxas, os Feiticeiros e os Gnomos, achando um
desrespeito e uma afronta, arrancaram um olho do referido peixe e
colocaram-no perto do outro, de modo que ele ficou com dois olhos de um
mesmo lado, e o outro, liso, sem nada!
Nossa Senhora, toda bondade e o mais puro amor, ficou com pena e pediu
para os Anjos fazerem alguma coisa pelo pobre peixe que, afinal, não
passava de um tolo. Eles então, querendo agradar à mãe de Jesus e não
querendo desagradar seus companheiros, os Duendes e companhia, fizeram a
carne do linguado quase tão branca quanto o manto da Virgem e lhe deram
um sabor delicioso. As Fadas tornaram-no um peixe nobre, e, assim, Maria
Santíssima ficou novamente alegre."
[Do livro das Histórias, sem data, sem autor]
Eis aí a razão dos dois olhos do linguado do mesmo lado. A vida é
curiosa: a história mostra um linguado generoso, merecedor de um reinado
e de uma bela rainha. Ninguém pode ser agradável a todos; ninguém é
desagradável a todos. Existe sempre um lado positivo na tristeza, nas
pessoas, nas coisas e nas tragédias, como existe, às vezes, um lado
negativo nas coisas...

A lenda das duas jóias

A LENDA DAS DUAS JÓIAS

Narra antiga lenda oriental, que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da religião, o rabino empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias. No período em que estava ausente, um grave acidente
provocou a morte dos dois filhos amados. A mãe sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus,
suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha a mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia
que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos... Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos depois estavam ambos sentados a mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto
embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou:
- O que aconteceu? Notei você abatida ! Fale ! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi
algo tão belo! O problema é esse ! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabino respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou
a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram...
O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.
Deus nos empresta o dom da vida e somente Ele sabe a hora certa para pedi-la de volta!

A lenda das três árvores

A LENDA DAS TRÊS ÁRVORES:

Havia no alto de uma montanha, três árvores que sonhavam o que seriam
depois de grandes. A primeira, olhando as estrelas disse: "Eu quero ser
um baú mais precioso do mundo, cheio de tesouros e para isso até, me
disponho a ser cortada." A segunda, olhou para o riacho e suspirou: "Eu
quero ser um navio muito grande para transportar reis e rainhas." A
terceira árvore olhou para o vale abaixo e disse: "Quero ficar no alto
da montanha e crescer tanto que as pessoas, ao olharem para mim,
levantem seus olhos e pensem em Deus." Muitos anos se passaram e certo
dia três lenhadores cortaram as três árvores todas ansiosas em serem
transformadas naquilo que sonhavam. Mas os lenhadores não costumam ouvir
ou entender de sonhos, que pena! A primeira árvore acabou sendo
transformada em cocho de animais coberto de feno. A segunda virou um
simples e pequeno barco de pesca, carregando pessoas e peixes todos os
dias. A terceira, mesmo sonhado em ficar no alto da montanha acabou
cortada em grossas vigas e colocada de lado em um depósito. Então, todas
as três se perguntaram desiludidas e tristes: " Para que isso?" Mas, uma
certa noite, cheia de luz e estrelas, onde havia mil melodias no ar, uma
jovem mulher colocou seu bebê recém-nascido naquele cochode animais. E
de repente, a primeira árvore percebeu que continha o maior tesouro do
mundo. A segunda árvore, anos mais tarde, transportou um homem que
acabou dormindonum barco, mas quando a tempestade que quase afundou o
pequeno barco, ficou muito forte, o homem levantou e disse: "Paz!" E num
relance, a segunda árvore entendeu que estava transportando o rei do céu
e da terra! Tempos mais tarde, numa sexta-feira, a terceira árvore
espantou-se quando suas vigas foram unidas em forma de cruz e um homem
foi pregado nela. Sentiu-se horrível e cruel. Mas no domingo seguinte, o
mundo vibrou de alegria e a terceira árvore entendeu que nela, havia sido
pregado um homem, para salvação da humanidade e que as pessoas se
lembrariam de Deus e de seu filho ao olhar para ela. As árvores haviam
tido sonhose desejos, mas a realização foi mil vezes melhor no longo
prazo que haviam imaginado. Portanto, não importa o tamanho do seu
sonho, acreditando nele, a vida ficará mais bonita e melhor de ser
vivida! Persista sempre!

A lenda da fonte do sino

*A Lenda da Fonte do Sino*

Conta-se que certo dia andava um homem a lavrar as suas terras quando
sentiu que a relha do arado tocava numa coisa dura. Intrigado, pensando
estar ali algum tesouro escondido, pôs-se a escavar naquele sitio e pôs a
descoberto um pequeno sino (sineta).
No local e após retirar o sino, brotou um fio de água, que o lavrador
aproveitou para lavar as mãos. O lavrador guardou o sino e continuou a
lavrar. À noite, quando largou o trabalho, voltou a lavar as mãos na água
que continuava a nascer em grande quantidade.
À Medida que o homem ia lavrando a terra, ia lavando as mãos naquela
água e ao fim de dois ou três dias verificou que as chagas que tinha nas
mãos se tinham curado completamente.
O lavrador transmitiu a outras pessoas o "milagre" que acontecera e toda
a gente corria a lavar as chagas do corpo naquela água.
No local construiu-se uma fonte com pedras e ainda hoje lá está a ser
utilizada pela população. O sino, diz-se, é o mais pequeno que se encontra
na torre da igreja.

A lenda da águia

A LENDA E SIMBOLISMO DA ÁGUIA

A águia é considerada o Pai do Xamã. Conta a história que o Xamanismo
nasceu na Sibéria, e que houve uma época em que esses povos não se
entendiam, Uns trabalhavam muito, outros viviam em estado de letargia e
aconteciam muitas mortes. Nisso foi pedido um sinal para o Criador e ele
mandou uma águia, mas ninguém prestou atenção nela; então, ela voltou ao
céu e falou que ninguém entendia suas palavras. O Criador pediu que
retornasse à Terra e, no retorno, copulou com uma mulher. Desse
nascimento surgiu o Primeiro Xamã, que também foi o primeiro a
compreender a linguagem da águia e de outros animais.
A águia é a guardiã do Leste, onde mora o fogo e local onde tudo se
inicia. É onde buscamos a Visão. Para os nativos norte-americanos, ela é
a Grande Águia Dourada e é o poder do Grande Espírito, a conexão com o
Divino, representando a habilidade de se viver no reino espiritual e ao
mesmo tempo permanecer em conexão e equilíbrio com o reino terrestre. A
pena da águia é um grande instrumento de cura.
No Cristianismo, é um dos seus símbolos, ao lado do homem, leão e do
touro. Esses quatro animais constituem o que a arte sacra chama de
Tetramorfo, isto é, que representa os quatro pontos cardeais, os quatro
evangelistas, quatro signos do zodíaco e o conjunto espaço-tempo. Por
ser símbolo do intelecto claro e da contemplação, já que o olhar da
águia fixa a luz do sol, esse pássaro foi escolhido como símbolo de São
João e de seu Evangelho.
Na Idade Média, a águia foi diretamente associada à visão de Deus, pois
a oração seria como as asas da águia, que se elevam irresistivelmente na
direção da luz.
Descrição física da águia: vôos altos, asas soberanas, Onde se
encontram: Europa, Ásia e América do Norte.
Hábitos distintos: acrobacias aéreas.
Como os humanos se relacionam com ela: inspiração, "caçam" os inimigos.
Lições para os humanos: visão, mensagens espirituais, grandeza, clareza,
inspiração e novos começos.

A lenda do hyoku

A LENDA DE HYOKU.

 Segundo uma lenda milenar, existiu uma espécie de pássaro  muito
 especial no Japão, que se chamava Hyoku.

 Os antigos guardavam sua história como verdadeira lição para os homens
 de qualquer época.

 É que, segundo esta lenda, o Hyoku era um pássaro que nascia apenas com
 uma asa.

 Assim desde o instante de seu nascimento ele buscava encontrar sua outra
 metade para unir-se a ela, se completando para conseguir sua realização
 de pássaro: voar.

 Porque enquanto ele não encontrava a sua metade, ele não chegava a ser
 efetivamente um pássaro, apenas meio.

 A lenda  de Hyoku traz, por isso, uma lição profunda para todos nós: a
 de que um ser só é completo, quando é metade de alguém.

 Pena que ao contrário do Hyoku, muitas pessoas ao invés de  buscar a
 metade que as realiza, acabam na ilusão do poder, do egoísmo, do
 egocentrismo reduzindo a sua vida ao meio. Incapazes de se darem à
 alguém, não conseguem nunca se completar como seres humanos de fato.

 Passam pela vida sendo apenas metade de gente.

A lenda das duas jóias

A LENDA DAS DUAS JÓIAS

Narra antiga lenda oriental, que um rabino, religioso dedicado, vivia muito feliz com sua família. Esposa admirável e dois filhos queridos.
Certa vez, por imperativos da religião, o rabino empreendeu longa viagem ausentando-se do lar por vários dias. No período em que estava ausente, um grave acidente
provocou a morte dos dois filhos amados. A mãe sentiu o coração dilacerado de dor. No entanto, por ser uma mulher forte, sustentada pela fé e pela confiança em Deus,
suportou o choque com bravura. Todavia, uma preocupação lhe vinha a mente: como dar ao esposo a triste notícia? Sabendo-o portador de insuficiência cardíaca, temia
que não suportasse tamanha comoção. Lembrou-se de fazer uma prece. Rogou a Deus auxílio para resolver a difícil questão.
Alguns dias depois, num final de tarde, o rabino retornou ao lar.
Abraçou longamente a esposa e perguntou pelos filhos... Ela pediu para que não se preocupasse. Que tomasse o seu banho, e logo depois ela lhe falaria dos moços.
Alguns minutos depois estavam ambos sentados a mesa. Ela lhe perguntou sobre a viagem, e logo ele perguntou novamente pelos filhos. A esposa, numa atitude um tanto
embaraçada, respondeu ao marido:
- Deixe os filhos. Primeiro quero que me ajude a resolver um problema que considero grave.
O marido, já um pouco preocupado perguntou:
- O que aconteceu? Notei você abatida ! Fale ! Resolveremos juntos, com a ajuda de Deus.
- Enquanto você esteve ausente, um amigo nosso visitou-me e deixou duas jóias de valor incalculável, para que as guardasse. São jóias muito preciosas! Jamais vi
algo tão belo! O problema é esse ! Ele vem buscá-las e eu não estou disposta a devolvê-las, pois já me afeiçoei a elas. O que você me diz?
- Ora mulher! Não estou entendendo o seu comportamento! Você nunca cultivou vaidades!... Por que isso agora?
- É que nunca havia visto jóias assim! São maravilhosas!
- Podem até ser, mas não lhe pertencem! Terá que devolvê-las.
- Mas eu não consigo aceitar a idéia de perdê-las!
E o rabino respondeu com firmeza: ninguém perde o que não possui. Retê-las equivaleria a roubo!
- Vamos devolvê-las, eu a ajudarei. Faremos isso juntos, hoje mesmo.
- Pois bem, meu querido, seja feita a sua vontade. O tesouro será devolvido. Na verdade isso já foi feito. As jóias preciosas eram nossos filhos. Deus os confiou
a nossa guarda, e durante a sua viagem veio buscá-los. Eles se foram...
O rabino compreendeu a mensagem. Abraçou a esposa, e juntos derramaram muitas lágrimas.
Deus nos empresta o dom da vida e somente Ele sabe a hora certa para pedi-la de volta!