quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A honestidade não tem preço

A Honestidade não tem preço.

"Se você tivesse acreditado na minha brincadeira de dizer verdades, teria
 ouvido as verdades que eu insisto em dizer brincando." (Charlie Chaplin)


A HONESTIDADE NÃO TEM PREÇO

A história é comovente. Fala de uma honestidade a toda prova, e é
contada por Vladimir Petrov, jovem prisioneiro de um campo de concentração
 no nordeste da Sibéria.

Vladimir tinha um companheiro de prisão chamado Andrey.

Ambos sabiam que daquele lugar poucos saíam com vida, pois o alimento que
 se dava aos prisioneiros políticos não tinham por objetivo mantê-los
 vivos por muito tempo.

A taxa de mortalidade era extremamente alta, graças ao regime de fome e
aos trabalhos forçados. E como é natural, os prisioneiros, em sua
maioria,
roubavam tudo quanto lhes caía nas mãos.

Vladimir tinha, numa pequena caixa, alguns biscoitos, um pouco de manteiga
e açúcar - coisas que sua mãe lhe havia mandado clandestinamente, de
quase três mil quilômetros de distância.

Guardava aqueles alimentos para quando a fome se tornasse insuportável. E
 como a caixa não tinha chave, ele a levava sempre consigo.

Certo dia, Vladimir foi despachado para um trabalho temporário em outro
campo.

E porque não sabia o que fazer com a caixa, Andrey lhe disse: deixe-a
comigo, que eu a guardo. Pode estar certo de que ficará a salvo comigo.

No dia seguinte da sua partida, uma tempestade de neve que durou três
dias
tornou intransitáveis todos os caminhos, impossibilitando o transporte
de provisões.

Vladimir sabia que no campo de concentração em que ficara Andrey, as
coisas deviam andar muito mal.

Só dez dias depois os caminhos foram reabertos e Vladimir retornou ao
campo.


Chegou à noite, quando todos já haviam voltado do trabalho, mas não
viu Andrey entre os demais.

Dirigiu-se ao capataz e lhe perguntou:

- Onde está Andrey?

- Enterrado numa cova enorme junto com outros tantos prisioneiros -
respondeu
ele. Mas antes de morrer pediu-me que guardasse isto para você.

Vladimir sentiu um forte aperto no coração.

- Nem minha manteiga nem os biscoitos puderam salvá-lo, pensou.

Abriu a caixa e, dentro dela, ao lado dos alimentos intactos, encontrou um
bilhete dizendo:

"Prezado Vladimir. Escrevo enquanto ainda posso mexer a mão. Não sei se
 viverei até você voltar, porque estou horrivelmente debilitado. Se eu
morrer, avise a minha mulher e meus filhos. Você sabe o endereço.

Deixo as suas coisas com o capataz. Espero que as receba intactas."

Andrey.

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Ser honesto é dever que cabe a toda criatura que tem por meta a
felicidade.


E a fidelidade é uma das virtudes que liberta o ser e o eleva na direção
da luz.

Uma amizade sólida e duradoura só se constrói com fidelidade e
honestidade
recíprocas.

Somente as pessoas honestas e fiéis possuem a grandeza d'alma dos que
já se contam entre os espíritos verdadeiramente livres.

meditem e mudem vossa maneira de ser.

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